Mudei de casa – Agora em www.VouDeBicicleta.eu

Boas,

Finalmente consegui pôr a andar o meu sítio e mudar o blog para lá:
http://www.voudebicicleta.eu/WordPress/

Ainda só lá está o blog, mas irei acrescentar outras coisas a breve trecho!

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Moita Flores presidente de bicicleta @Correio da Manhã

Também vamos tendo autarcas que já começam a dar o exemplo:

Correio da Manhã
Autarca dá o exemplo
Moita Flores presidente de bicicleta
Luis Filipe Coito

Se um destes dias estiver em Santarém e encontrar o presidente da Câmara Municipal a andar de bicicleta no meio do trânsito, não se admire. Francisco Moita Flores vai a caminho do seu gabinete nos Paços do Concelho ou dirige-se sem pressas para uma cerimónia pública.

É assim desde há seis meses, quando que se mudou para o planalto da cidade e fixou residência no bairro de S. Bento. “Se acontece em Amesterdão ou Viena, por que não aqui?”, pergunta. “Não me sinto menorizado, antes pelo contrário, dá-me um grande prazer.”

O hábito das duas rodas já Moita Flores o tinha, com longos passeios em família, mas desde que se desloca todos os dias de bicicleta para o gabinete de trabalho – um percurso de 3,5 quilómetros a partir de casa, que faz em cinco minutos – a balança passou a pesar-lhe menos nove quilos.

E o autarca, eleito pelo PSD, sabe que esse estilo de vida saudável e amigo do ambiente pode ser um forte incentivo. “Encaro isto também como estímulo aos restantes cidadãos e como contributo para diminuir a poluição no centro histórico”, diz.

GRATUITAS

No próximo mês, a autarquia vai colocar 60 bicicletas no Largo do Seminário para utilização gratuita pelo público, à semelhança do que sucede em Aveiro. A número 18, no entanto, está reservada – é a de Moita Flores. “Permite-me aceder a territórios onde os carros não entram e na qualidade de presidente de Câmara fiscalizar o que está mal e o que está bem”, comenta, bem-disposto. Os munícipes já se habituaram à proximidade de o ver a pedalar na rua e aproveitam para comentar a política do executivo municipal. A cordialidade impera sempre.

No primeiro dia em que o antigo investigador da Polícia Judiciária chegou aos Paços do Concelho de bicicleta, os colaboradores mais próximos e restantes funcionários foram apanhados de surpresa. Hoje já se habituaram. E a moda da bicicleta parece ter vindo para ficar em Santarém. “Vejo mais pessoas a aderir todos os dias. É bom para elas e para a cidade”, frisa o autarca.

(… leia a notícia completa no sítio do CM.)

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Estocolmo aprova a “Congestion Charge”

Lido na lista do World Carfree Network:

«

– The city of Stockholm has voted in favour of the congestion charge. The charge was tested between January and July 2006. During the test period, the traffic went down by 22% within the charge area (the initial objective was 10 to 15%), representing around 100,000 fewer trips per day [International Association of Public Transport].

»

 

E em português:

«

– A cidade de Estocolmo votou a favor da taxa de congestionamento. A taxa foi testada entre Janeiro e Julho deste ano. Durante o período de testes, o tráfego foi reduzido em 22% na área envolvida (o objectivo inicial era de 10 a 15%), representando cerca de 100.000 viagens a menos por dia [Associação Internacional de transportes Públicos].

»

 

Podem ver esta notícia e outras mais no sítio da World Carfree Network.

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Uma má notícia para quem quer ir trabalhar de bicicleta!

É uma má notícia!
Tapada com o doce da gratuidade, temos a notícia que passou a NÃO SER PERMITIDO o transporte de bicicletas nas horas em que tal é mais necessário para uma verdadeira intermodalidade!

«

Transtejo promove transporte gratuito de bicicletas

A partir de domingo será possível transportar gratuitamente bicicletas nos barcos da Transtejo. Uma iniciativa que surgiu “no âmbito da Semana Europeia da Mobilidade” e que “tem em consideração o conceito de intermodalidade e valorização das acessibilidades”, nota Ana Lecoq, do Departamento de Direcção Comercial da Transtejo.

A iniciativa já vigorava aos fins-de-semana e feriados, mas a partir de domingo os clientes da Transtejo e Soflusa poderão usufruir deste serviço gratuito durante todos os dias úteis, apenas com restrições nas horas de ponta da manhã e da tarde. Ana Lecoq confessa mesmo que a “adesão que havia aos fins-de-semana levou a empresa a estender a gratuitidade aos dias úteis”. Quanto à adesão esperada durante a semana refere apenas que terá de ser aquela “compatível com a capacidade da Transtejo”.

Assim, o transporte diário de bicicletas estará interdito apenas entre as 06h30 e as 09h30 no Sentido Sul/Norte e entre as 17 e as 20 horas no sentido Norte/Sul. No ferry-boat, o transporte de bicicletas será gratuito diariamente, sem lotação definida e sem restrição de horários.

»

Podem ver toda a notícia no sítio de Setúbal na Rede.
Os tarifários da Transtejo anteriores :

CARREIRA MONTIJO (SEIXALINHO) / T.PAÇO

Bilhetes simples

€ 1,90

Bilhete de Bicicleta (**) € 2,50

(**) Lotação 3

CARREIRA SEIXAL / T. PAÇO

Bilhetes simples

€ 1,55

Bilhete de Bicicleta (**) € 2,50

(**) Lotação 3

CARREIRA BELÉM / TRAFARIA / P.BRANDÃO

Bilhetes simples

€ 0,75

Bilhete de Bicicleta (**) € 1,60

(**) Lotação 6

ZONA – ESTREITA
CARREIRA CACILHAS / C. SODRÉ

Bilhetes simples (Bilheteira)

€ 0,72

Bilhetes simples (Máquina automática)

€ 0,70

TARIFÁRIO – VEÍCULOS

CLASSE A  
Bicicleta € 0.85

E os da SofLusa:

   
Bilhetes (Barreiro-Lisboa-Barreiro)
   
Simples € 1,50
Meio € 0,72
Pré-Comprado € 10,3
   
Bicicleta € 2,50
   
Animal de Companhia € 0,72
   
Em vigor desde 01/07/200

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Ando de bicicleta porque GOSTO!

De uma mensagem escrita por Mr.Jeremy Parker da lista Bicycling Advocacy que subscrevo:

«I think the only legitimate reason to ride a bike is
because it is fun
, and saves you having to waste time in a gym
behaving like a hamster in its wheel»

Que me desculpem todos os que realmente gostam de ir ao ginásio, mas Mr. Parker conseguiu descrever exactamente o que sinto. Principalmente no que toca a ser divertido andar de bicicleta!

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Conhecem a Nacional 10?

Este senhor também a conhece e também a utiliza na sua bicicleta!

Desculpem a qualidade das fotos…

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Acessibilidades para bicicletas – calhas nas escadas

Um dos pontos mais importantes numa política de transportes sustentável prende-se com a intermodalidade, sendo que cada vez mais os terminais de transportes públicos ‘obrigam’ a subir e descer escadas.

Se muitas vezes andamos com a bicicleta ‘despida’ e até não custa carregá-la um ou dois lances de escadas, o caso torna-se mais problemático quando a levamos um pouco carregada – o que é particularmente preocupante quando a utilizamos para as compras no dia-a-dia, quando pretendemos fazer uma pequena viagem, etc. – ou quando vamos acompanhados por uma ou duas crianças (ninguém pode esperar que uma criança seja capaz de carregar a sua bicicleta)!

Cada vez mais, existem acessibilidades – elevadores, escadas rolantes – que teoricamente servem para facilitar o acesso! Digo teoricamente porque infelizmente em Portugal é comum não se poder utilizar com as bicicletas:

Metropolitano de Lisboa «É proibido o transporte de bicicletas nas escadas mecânicas, tapetes rolantes e elevadores existentes nas estações e acessos»

Fertagus «É proibida a utilização das escadas mecânicas e elevadores existentes nas Estações para transporte de Velocípedes.»

Já que está norma (incompreensível) existe, o mínimo que as empresas que as querem impôr podem fazer é dotar as escadas das suas estações com uma calha que permita empurrar a bicicleta ao invés de a carregar.

Para perceberem o que é:

Calhas

Deixo ainda uma fotografia* de uma senhora a utilizar uma coisa destas.

*Tirada durante uma viagem da Cambridge Cycling Campaign à Holanda. Podem ver um relato e muito mais fotografias no sítio da CCC

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Código da Estrada

Por falar em Código da Estrada (CE), numa das mailing lists que subscrevo (Bicycling Advocacy), apareceu-me hoje isto:

On Jun 7, 2006, at 1:47 AM, Bruce Rosar wrote:
> Another approach is just not have rules that target cyclists, and
> instead have every driver who’s operating a vehicle (whether pedal or
> motor powered) share the same basic rules
when sharing the same roads.

Theoretically, this sounds fine, and if everyone I encountered agreed
that a bicycle was a vehicle, I’d think this was a great idea.
Unfortunately, most people, even avid cyclists and bike shop owners
themselves, tend to say “bike” and “vehicle” as if they were separate
concepts. So, unfortunately, the best we could do, I think, is remove
any bicycle-specific wording in traffic law except for ONE law that
legally designates a bicycle AS a vehicle
.
The rest of the skill set a rider needs on the road could be covered in
the Driver’s Handbook, I suppose…

John A. Ardelli


Resumindo: Bruce Rosar refere que não deveria haver regras definidas para bicicletas, mas sim que as regras deveriam ser definidas para os veículos, ao que John A. Ardelli responde com o constatação de que muitas pessoas – mesmo ciclistas muito experimentados – falam de bicicletas e veículos como se fossem conceitos diferentes.

A sugestão que John A. Ardelli faz para emendar esta misconception*, é alterar o CE de modo a que todas as referências a bicicletas desapareçam excepto no que se refere a especificar que uma bicicleta é um veículo!

Esta ideia, de ter um CE cujas regras sejam gerais a todos os veículos, é um dos pontos que eu pessoalmente defendo e é uma das ideias base desta proposta de alteração do CE.

* A melhor tradução que eu consigo para misconception é: conceito errado e como não me soa muito bem, preferi manter em Inglês pois transmite exactamente o que eu quero dizer e o que penso ser o que John A. Ardelli queria dizer!

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Cumprir os limites de velocidade!

Acerca de uma notícia sobre um ciclista morto numa rua de Nova Iorque, devido a um camião virar à direita sem verificar se vinha alguém:

StreetsBlog » Trucker Kills Cyclist on Ninth Avenue and 29th Street
Simple enforcement of city speed laws would go a long way towards increasing the safety of cyclists in this area of Manhattan.

O artigo e todos os comentários no StreetsBlog

Em português:

“O simples cumprir dos limites de velocidade seria um grande passo para aumentar a segurança dos ciclistas nesta área de Manhattan.”

Em Manhattan e em todo o lado digo eu!

Sobre este assunto já há muito que a minha opinião sobre a segurança tanto dos ciclistas como dos peões e de todos os outros utilizadores das estradas nacionais passa por uma medida muito simples:

  • Cumprir o código – nomeadamente o que diz respeito a velocidades!

Se o governo (local e nacional) em vez de se preocupar em fazer ciclovias e gastar rios de publicidade a dizer que vão fazer uma rede ciclável, blá-blá … – que na pratica é somente usada aos fins de semana e as pessoas vão de carro (muitas vezes fazem várias dezenas de quilómetros) com as bicicletas em cima, dão um passeio de meia-hora e lá voltam eles para o seu carro e mais uns quilómetros a poluir e a encher as estradas! – se preocupassem em fazer com que os limites de velocidade fossem cumpridos, seria mais barato, mais rápido e melhoraria as condições para TODOS e não só para os que vão passear ao fim de semana!

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ScienceDaily: Wearing A Helmet Puts Cyclists At Risk, Suggests Research

O Dr Ian Walker da Universidade de Bath (Reino Unido), fez um estudo em que pretendia ver qual o espaço dado pelos motoristas quando ultrapassam um ciclista.

Para isso equipou a sua bicicleta com sensores de distância e andou pelas ruas, metade das vezes com capacete e metade sem capacete!

A conclusão é pelo menos interessante:

  • Quando o ciclista tem capacete o espaço que o motorista deixa é inferior!

«

ScienceDaily: Wearing A Helmet Puts Cyclists At Risk, Suggests Research
Wearing A Helmet Puts Cyclists At Risk, Suggests Research

Drivers pass closer when overtaking cyclists wearing helmets than when overtaking bare-headed cyclists, increasing the risk of a collision, the research has found.

» continua no Science Daily (…)

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